Rachel Monteiro

Rachel Monteiro, mora em São Paulo, é mulher, artista, integrante e co fundadora da Trupe Baião de 2, dos Pernaltas de Quinta e dos Pernaltas do Swing

Rachel Monteiro (@raachel_santos), mora em São Paulo, é mulher, artista, integrante e co fundadora da Trupe Baião de 2, dos Pernaltas de Quinta e dos Pernaltas do Swing. Possui formação pelo Método Bertazzo, formação em teatro físico no Estúdio Luis Louis, estudou em diversos cursos de formação da SP Escola de Teatro: História do Circo, com Verônica Tamaoki, Percha de Equilíbrio, como Viviane Rabelo e Alfredo Muñoz, Mão a Mão, com Marina Bombachini e Carlos Cosmai, estudou 3 meses com Helen Goodrum, quem lhe introduziu o vocabulário de perna de pau da Cia de teatro físico CarpetBag Brigade.
A arte para Rachel é fonte de renda, de realização, de inspiração e produção. Ela se considera artista de forma integral!
A vivência de Rachel com a perna de pau começou por compartilhar as experiências do companheiro, que tinha números com a perna e já andava há muitos anos. A experiência com a perna de pau, faz com que ela se sinta PRESENTE, segundo ela, é uma forma de sentir a responsabilidade sobre a sua integridade física.

Rachel conta que o processo de aprendizagem na perna de pau foi rápido, mas que demorou a a experimentar outras destrezas, por sentir que as pessoas não treinavam a partir de um olhar de ACOLHIMENTO, mas sim, sob uma perspectiva de competição, assim, ela acabava me sentindo pressionada a acertar. Isso a levava a uma auto cobrança maior e um não reconhecimento dos seus limites.

Sobre ser mulher e pernalta, Rachel aponta que socialmente não se espera que as mulheres sejam as mais ousadas ou se arrisquem. No geral, nós mulheres, somos educadas para sermos quietinhas, uma mocinha. Ela acredita que isso nos distancie de muitas atividades que desejamos aprender, talvez também deixe algumas de nós mais medrosas ou desacreditadas de si mesmas. Rachel pontua que, em São Paulo, já soube que certos trabalhos com perna de pau, como promoção de lojas, tinham preferência por homens, embora não saiba se isso se mantém atualmente.
Créditos: @kamigiel

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